Potencializando dramaticamente as manifestações populares no Brasil


As manifestações populares que estão acontecendo no Brasil pressionam o governo com reivindicações feitas de baixo para cima, ou seja, do povo para o governo. Isso tem se mostrado eficiente até certo ponto. A ideia proposta aqui é também pressionar de cima para baixo e de dentro.

Nosso governo, assim como outros, é comandado por forças maiores do que ele. A organização sociopolítica de nosso mundo está baseada numa ordem comercial e esta é gerida, em última instância, pela ordem financeira. Quem é quem nessa ordem? Quem ou o que está acima do governo nessa estrutura? Se estes que estiverem acima também pressionarem o governo brasileiro a atender algumas solicitações do povo, será que a possibilidade de mudanças efetivas e duradouras não será maior? Eis a pressão de cima para baixo.

Nosso governo é feito de pessoas que saem do povo. Se ele tem alguma qualidade ruim é porque esta é a média do nível psicológico e moral das pessoas que dão forma a ele. Melhore as pessoas, deixe o tempo passar e o governo melhorará. Eis a pressão de dentro.

Pressionando de cima para baixo – os novos aliados

Quem está acima do governo e como torná-los aliados do povo nas reivindicações que estão sendo feitas?

Acima do governo, dentro da ordem comercial do mundo, encontramos as grandes corporações e, mais acima, os grandes bancos, segundo pesquisa apresentada no filme “THRIVE – PROSPERAR O Que Será Necessário”. Não há grande novidade nisso. Esse filme está disponível no youtube e tudo o que ele descreve foi confirmado de forma independente e está documentado no site thrivemovement.com.

Esta gravura, extraída do site indicado acima, mostra a hierarquia de comando dentro da ordem financeira mundial. Uma explicação sobre essa pirâmide está no filme iniciando em 52min:20seg.

followthemoneyConsiderando essa ordem, pode ser um plano adequado o povo pressionar as grandes corporações a influenciarem o governo a atender as reivindicações populares. Como fazer isso? Através do dinheiro. Sim, esse sistema é baseado apenas em dinheiro e quem produz as riquezas e injeta esse bem maior nele é o povo, nos papéis de trabalhador e de consumidor. Sendo assim, se uma grande quantidade de consumidores se organizar e consistentemente deixar de comprar alguns produtos, pelo tempo suficiente de gerar enormes prejuízos a algumas grandes corporações, o povo consumidor estará exercendo o poder que o próprio sistema deu a ele. Basta vincular a razão desse movimento ao não atendimento, por parte do governo, das reivindicações feitas e, sem dúvida, a pressão superior irá se manifestar. Se as periódicas dificuldades financeiras dessas grandes corporações prejudicarem de alguma forma os grandes bancos, melhor ainda. Por esse caminho, o governo ficará mais receptivo à voz do povo.

Deem-me o controle do sistema financeiro de uma nação
e eu não me importarei com quem fará suas leis
Barão Mayor Amschel Rothschild <THRIVE (filme) – 1h:08m:09s>
… ou as fará cumprir.
Cidadão Luciano Pillar

Esse movimento de boicote do consumo deve seguir alguns critérios para poder ser eficaz.

  1. Ele não pode ser um pequeno movimento, em número de pessoas, como foi e ainda é esse dos protestos. Dezenas de milhares de pessoas durante um dia possivelmente não causarão o impacto necessário. Será necessário que milhões de pessoas participem do boicote ao consumo por vários dias.
  2. Apesar da necessidade de uma maior participação popular, não se requer que ninguém saia às ruas. Não haverá vandalismo, não haverá congestionamento de trânsito, não será necessário alocar força policial extra e mais uma série de vantagens logísticas.
  3. Nada será contra a lei, já que não há lei que obrigue ninguém a comprar algum produto de consumo opcional e corriqueiro.
  4. A necessidade de organização deve ser grande. Possivelmente a internet e as redes sociais sejam um bom recurso, mas talvez não seja essa a única necessidade. (Será que toda essa movimentação de protestos que vemos hoje nas ruas teve origem apenas nessas redes ou até mesmo no povo?)
  5. As requisições devem ser bem claras, assim como quais os produtos e período de tempo do boicote que estão associados a elas.
  6. Vários boicotes devem ser feitos até que o poder financeiro que o sistema deu ao consumidor fique claro, que os prejuízos corporativos e os transtornos ao sistema bancário sejam frequentes e que o governo perceba que atender ao povo não é uma questão opcional.

Com essa medida extra nas pressões ao governo, este pode voltar a cumprir sua função de servir o povo e administrar o país.

Pessoas interessadas e capacitadas devem se unir para lançar as ideias de como organizar e viabilizar esse movimento.

Pressionando de dentro – a mudança de cada um

Se há protestos contra o governo, é porque alguma coisa está errada com ele. A educação deficiente, os professores mal remunerados e valorizados, o sistema de saúde pública insuficiente, a corrupção e os seus protagonistas conhecidos e nunca punidos (como qualquer cidadão seria), os mensaleiros que até se reelegem e um número sem fim de desonestidades e baixa competência administrativa cuja enumeração supera nosso espaço e propósito aqui.

Mas, será que é só com os governantes que há alguma coisa errada? Será que não existem cidadãos com comportamentos parecidos àqueles que estão sendo julgados? E se algum dos manifestantes assumisse um cargo político numa época em que não houvesse tanta pressão como agora e, de repente, uma considerável vantagem financeira lhe fosse ofertada em troca de um pequeno favor, será que ele demonstraria ser moralmente superior àqueles a quem critica? Quantos cidadãos estão agindo da mesma forma que alguns governantes em seu âmbito de atuação pessoal, familiar e profissional? É mais fácil criticar o outro e protestar contra ele do que olhar para si mesmo, identificar os problemas e agir sobre eles. E quantos estão participando das manifestações mais para se sentirem pessoalmente importantes, para desabafarem e terem a impressão de que fazem alguma diferença na vida para si e para os outros, do que para prestarem um serviço à comunidade?

Sim, os protestos são importantíssimos nesse momento. Sim, os manifestantes estão prestando um grande serviço à nação. Sim, há muita coisa errada com a organização política e a administração brasileira. Mas os problemas também estão dentro de nós e, ao apontarmos o dedo indicador ao outro, os outros dedos ficam voltados para nós mesmos.

Infelizmente o povo brasileiro não é um grande exemplo de honestidade. Sem dúvida que é um povo de grande valor e que há vários outros países cuja população não é em nada melhor do que por aqui. Gente é gente em qualquer lugar. A questão é que o governo brasileiro, que tem um comportamento muito corretamente criticado, assemelha-se à média comportamental do povo desse país. Então, se temos o dever de apontar as falhas do governo, mais ainda temos de apontar as do povo e, muito mais, os nossos próprios problemas pessoais. Mas, quem está disposto a fazer isso de forma honesta? E quem se atreve a tomar ações concretas e corrigir seus próprios problemas?

Se deixamos de olhar para nós mesmos com honestidade, preferencialmente com a ajuda de pessoas amigas e de confiança, e de vigiarmos e melhorarmos a nós, cada um fazendo sua parte, todo o resto é apenas conversa inócua. Sem isso, cada um é o culpado pelo mundo do qual reclama, julga e condena. Isso se chama hipocrisia. Além do mais, sem que cada um melhore, é garantido que os próximos governos sejam tão problemáticos quanto esses últimos (e os anteriores). Mesmo que façamos as leis e as formas de que elas se façam cumprir, ainda assim viveremos num meio corrupto e injusto, já que esse comportamento está embutido em nós mesmos. As leis são como coleiras necessárias para aqueles que não sabem andar sozinhos sem prejudicar a si mesmo e aos outros.

Recentemente recebi um desses e-mails com um arquivo powerpoint anexado contendo algumas afirmações sobre o povo brasileiro atribuídas a João Ubaldo Ribeiro. Não sei se o texto é dele e acho que há alguns exageros, mas vale a transcrição de alguns itens, com pequenos acréscimos, cuja reflexão pode ser útil.

Pertenço a um país onde:

  • a “ESPERTEZA“ é a moeda que sempre é valorizada;
  • ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família.;
  • a gente se sente o máximo porque conseguiu “puxar” a tevê a cabo do vizinho;
  • a gente frauda a declaração de imposto de renda para não pagar ou pagar menos impostos;
  • a falta de pontualidade é um hábito;
  • os diretores das empresas não valorizam o capital humano;
  • as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos;
  • muitos saqueiam cargas de veículos acidentados nas estradas;
  • muitos pegam atestado médico sem estar doente, só para faltar ao trabalho;
  • muitos viajam a serviço pela empresa, muitas vezes desnecessariamente, para passear, ganhar diárias para hotéis, transporte e alimentação e, se a refeição custou 10, ainda pedem nota fiscal de 20. Vários fazem desse esquema uma forma de ter um “salário extra” mensal;
  • muitos usam do poder que lhes é conferido em seus trabalhos, talvez especialmente em empregos públicos, para formar feudos com interesses próprios, como a manutenção de gratificações, cargos e outras vantagens financeiras, como se a empresa ou órgão público fosse sua propriedade;
  • muitos roubam ou comercializam objetos doados nessas campanhas de catástrofes;
  • muitas vítimas de catástrofes em vilas pobres só pensam no que vão ganhar com as doações em vez de se movimentarem para melhorarem suas vidas. Há ali a cultura do ser sustentado pelos mais abastados e pelos planos de auxílio do governo para compensar a injustiça dos outros que os colocaram nessa situação;
  • muitos compram produtos piratas com a plena consciência de que são piratas;
  • muitos, quando encontram algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolvem;
  • se falsifica tudo, tudo mesmo;
  • nossos congressistas trabalham dois dias por semana para aprovar projetos e leis que só servem para afundar o que não tem, encher o saco do que tem pouco e beneficiar só a alguns;
  • as carteiras de motorista e os certificados médicos podem ser “comprados”, sem se fazer nenhum exame;
  • uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no ônibus, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar o lugar;
  • no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o pedestre;
  • fazemos um monte de coisas erradas, mas nos esbaldamos em criticar nossos governantes.

João Ubaldo, se é que o texto é dele mesmo, finaliza como transcrevo resumidamente aqui. Faço minhas essas suas palavras, ou de quem as tenha redigido.

Esses defeitos, essa “ESPERTEZA BRASILEIRA” congênita, essa desonestidade em pequena escala, é que depois cresce e evolui até converter-se em casos de escândalo. Essa falta de qualidade humana, mais do que Collor, Itamar, Fernando Henrique ou Lula, é que é real e honestamente ruim. Ainda que Dilma renunciasse hoje mesmo, o próximo presidente que a suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa e, enquanto essa “outra coisa” não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados.

SOMOS NÓS OS QUE TEMOS QUE MUDAR.

Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.

Resumindo, acho fantástico o movimento do povo brasileiro de manifestar seus descontentamentos e suas solicitações de mudança. Vejo com satisfação que alguns resultados são atingidos e creio que é possível se otimizar essa ação agindo de forma mais efetiva dentro do sistema, com o poder que este mesmo deu ao povo consumidor, para fazer o governo ser pressionado de cima para baixo dentro da ordem comercial. Entretanto, a verdadeira luta está dentro de nós mesmos. Se não a vencermos, não só o Brasil, mas toda a humanidade, sucumbirá na sua forma atual, se não totalmente, em não muito tempo a partir de agora. Rumamos a um precipício devido a estupidez que temos demonstrado em larga escala e continuaremos a pagar por isso até o dia que a conta total será cobrada. Aí, haverá choro e ranger de dentes.

Sobre Luciano Pillar

Brasileiro de Porto Alegre, RS. Segundo um leitor: "Capaz de despertar as pessoas através das letras, mesclando temáticas improváveis e fazendo-as chegar a conclusões maravilhosas". Veja mais aqui.
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9 respostas para Potencializando dramaticamente as manifestações populares no Brasil

  1. Edvaldo disse:

    Concordo no total do exposto, só ressalvando o seguinte: Não a mal que dure para sempre, dando-se em conta que o bem acabara de despertar, e que este despertar, seja o da consciência de cada indivíduo e, doravante, comecem a refletir os louros da moral em evidência constante. Vamos embora BRASIL !

  2. Luciano Pillar disse:

    Caro Edvaldo, obrigado pela participação.
    Sem dúvida, não há mal que dure para sempre e há que se ter paciência. Por outro lado, é preciso que nos movimentemos e que saibamos para onde estamos indo, pois apesar de nada ser eterno, é possível que algumas situações políticas injustas durem por séculos, ou mais.

  3. Fernando disse:

    Essa história dos “donos do mundo”, da “nova ordem mundial”, etc… já me deixou muito abatido e desanimado… Me senti impotente perante uma realidade tão terrível…

    Mas…

    Herbert de Souza é um dos que eu me lembro bem de ter contado aquela historinha do beija-flor que, carregando gotas de água em seu bico, tentava apagar um incêndio na floresta, enquanto a bicharada – incluindo grandes animais – corria em disparada… Dizia-se que o beija-flor, quando perguntado sobre sua “loucura”, respondia: “Estou fazendo a minha parte!”

    Essa pequena fábula (que bem que poderia ter um final feliz!) me serve de inspiração!

    Prefiro pensar que sou um animal maior, carregando muita água, para despejar nas chamas, mas, se, no final das contas, eu for apenas um pequeno (porém corajoso!) beija-flor, já me considero satisfeito!

    Seguimos na “luta”, SEMPRE! …Não vamos desanimar porque essa “realidade” é tão terrível!

    Teu texto, como sempre, reflete a minha convicção, e, me serve de inspiração e motivação!

    Forte abraço, meu irmão!

    Fernando, de Santa Maria.

  4. Fernando disse:

    TCHÊ!

    Acabei de assistir ao filme… Minha intuição não me deixou engolir a maior parte do conteúdo, porque eu simplesmente SENTI QUE ALGO NÃO ENCAIXAVA!

    Simplesmente não consegui ACREDITAR no cara!

    Sei lá… Mas tem algo “fedendo” ali…

    Ainda vou “digerir” melhor a explicação…

    Quando tiver mais esclarecido, posto ela aqui!

    Aquele abraço, meu camarada!

    Fernando, de Santa Maria.

  5. Luciano Pillar disse:

    Caro Fernando,
    eu sempre achei que o que mais interessa nem é elogiar ou reclamar de uma maravilhosa ou terrível realidade, mas sim o que fazemos a partir do ponto em que estamos. Sempre estamos num ponto e o que somos, intencionamos e fazemos é o que me parece importante. A realidade pode ser terrível, mas eu posso agir de forma que parece ser correta e que não deixará as coisas piores ainda, muito pelo contrário. Sendo assim, entendo e concordo com essa atitude do beija-flor.

    Quanto ao filme, fico feliz que você não o aceitou simplesmente e que respeitas a intuição. Veja o que ela lhe diz e se quiser, sobre esse assunto, pode compartilhar por aqui. Acho só bom cuidar com preconceitos. O Sr. Foster Gamble, que fez o filme, é o típico americano e se expressa da forma deles. Isso, para alguns de nós, é motivo de críticas preconceituosas. E ele parece ser um descendente dos donos da Procter & Gamble. Pode ser que haja algum interesse corporativo por trás do filme sim. Entretanto, me parece que algumas questões bem relevantes são levantadas ali e, dentre as poucas coisas que verifiquei, há um embasamento divulgado do que é falado no filme. Mas, não há dúvida de que devemos ficar atentos.

    Um abraço,
    Luciano

  6. Fernando disse:

    Tchê! …Depois que eu li a tua resposta, já me “desarmei”…

    E depois da experiência “cósmica” que tive um dia desses, então…

    Pois é, meu camarada… Senti na “pele” a conexão, a “teia” que nos interliga, nos relaciona de maneira independente de nossa vontade, de nossa crença…

    TUDO está interconectado com TUDO!

    …ISSO NÃO É PASSÍVEL DE DISCUSSÃO!

    …Não é “democracia”!!!

    …As pessoas podem até negar isso, mas, não muda o fato, não altera a REALIDADE!

    De tal maneira que TUDO o que fazemos afeta TUDO, e, reciprocamente, TUDO nos AFETA!

    Então, é melhor que nos dediquemos a fazer o “bem”, a nos aceitarmos, nos respeitarmos uns aos outros, aprendermos a perdoar, a colaborar, sermos solidários, para que cresçamos juntos!

    É bem como está dito em algum lugar por aqui: “jamais seremos felizes, enquanto houver pessoas infelizes!”

    Espero que TOD@S tenham a oportunidade de ter dessa experiência que eu tive!

    Fraterno abraço, meu camarada! …Sigamos sempre em frente!

    Fernando, de Santa Maria.

    • Caro Fernando,
      também acho que seria bom se todos tivessem uma experiência como a sua. Uma vez que vemos e vivenciamos não precisamos ter fé, pois sabemos. Se todos soubessem por experiência consciente sobre a teia que nos une (e que somos nós mesmos), possivelmente todos pensariam melhor antes de tomar certas ações.
      Entretanto, certas vivências, ou suas lembranças e assimilação na vida cotidiana, só acontecem a quem está aberto e buscando. Mas, iludem-se esses que insistem em ficar presos na ilusão e prisão atual que o mundo e a humanidade ficarão esperando por eles para sempre.

      Um abraço.

  7. Edvaldo disse:

    Depois de todo argumento, a única certeza que me ocorre, é que estamos aqui de passagem,, segundo informações, para evoluir, brilhar (fazer o bem), e, como nada nos impede de outros seguimentos, nos deleitamos na força do ter como se estivéssemos poupando para levar na partida, porém, nenhum destes senhores, dito finados, apareceram para exibir o quanto valeu o poder selvagem exibido neste planeta agora estando em sua nova morada, já que o grande cientista Lavoisier confirmara em vossa tese que: Na natureza, nada se perde nada se cria tudo se transforma. Na minha infantilidade espiritual, procuro perceber-me fragmento de uma força cósmica, esta sim, toda poderosa, dando-me oportunidade não para manchar a beleza do seu universo, mas para doar o melhor de mim, também não interfere se eu quero ir neste ou naquele caminho, eis o livre arbítrio, se Eu prefiro ter ou Ser, ai eu concordo com o berço (ÉTICA), senão serei escravo da moral por merecimento.

    • Caro Edvaldo, também acho que estamos sempre de passagem, sempre vivendo no que chamammos de agora e sempre conectados com tudo e com as informações e sabadoria acumuladas de tudo e de todos. Cabe a nós decidir para que lado ir. Cabe a nós definir qual nossa intenção de movimento a partir do ponto em que nos encontramos.
      É o que acho.

      Um grande abraço.

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